Casamento Judaico

O casamento judaico se caracteriza pelo simbolismo que permeia toda a celebração. Diferentes vertentes dentro do judaísmo (ultra-ortodoxos, ortodoxos, conservadores, reformistas, etc) celebram de maneiras ligeiramente diferentes, mas de um modo geral, todas elas têm as seguintes características em comum: A Ketubá, ou contrato de casamento, especifica as responsabilidades dos noivos. O Talit, ou xale de orações, é usado para envolver os noivos na hora das bênçãos, em referência ao casamento de D’us e o povo de Israel, no Monte Sinai. O casamento judaico deve ser realizado preferivelmente a céu aberto sob a Chupa – le-se Rupaá, que talvez seja o item que tenha mais significados. Um deles é o conceito da harmonia conjugal, o qual só pode ser alcançado com amor e respeito e quando o casal se dedica a uma meta comum acima e além do seu próprio ser limitado; a uma meta divina que os abrange, abraça, eleva e refina. A chupá sob o céu aberto, reflete a esperança de que esta união será abençoada com muito brilho, como as estrelas que iluminam o céu.
A entrega da aliança pelo noivo e sua aceitação pela noiva constitui o ato central da santificação do casamento. É um vínculo eterno que fica estabelecido. A partir do momento em que a aliança é colocada no dedo da noiva, o casal, de acordo com a Lei Judaica, é considerado casado. Outra curiosidade é a quebra do copo! A quebra do copo tem vários significados, entre eles, a lembrança da destruição do templo de Jerusalém. Além disso atribui-se à quebra do copo a infinidade de cacos que simbolizaria os anos que o casal passará junto.